Estava muito nervosa. Mesmo depois de anos dando aulas e ajudando alunos a se preparar para apresentações. Mas deu tudo certo. Acho que ter escolhido um assunto relevante e que diz algo para mim ajudou muito.
Bem, foi só a primeira, ano que vem tem mais.
Segue o link com a apresentação em powerpoint: https://docs.google.com/presentation/d/1zkwoIXgtKT1CHmejJWOwXj0W5Ppae7MoZR5TIEJ3kFA/edit
"Uma palavra que não representa uma idéia é uma coisa morta, da mesma forma que uma idéia não incorporada em palavras não passa de uma sombra". Lev Vygotsky, Pensamento e Linguagem
sexta-feira, 20 de julho de 2012
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Falando em público
Hoje em dia estamos cada vez mais expostos a esta situação. Seu chefe pode, a qualquer momento, pedir que você prepare uma apresentação. "Ah, tudo bem", você pensa. Até descobrir que a apresentação é em inglês. E aí bate o desespero. Já ouvi relatos de alunos dizendo que deixaram de fazer uma viagem internacional porque teriam que falar em público.
Apesar de compreensível, este deve ser apenas o estágio inicial do processo. Seguem algumas dicas sobre como você pode se preparar melhor e garantir os resultados desejados:
Apesar de compreensível, este deve ser apenas o estágio inicial do processo. Seguem algumas dicas sobre como você pode se preparar melhor e garantir os resultados desejados:
- Prepare-se com antecedência;
- Vai dar espaço para perguntas e comentários ao longo da apresentação ou pedir à audiência que os deixe para o final?
- Faça slides (se for o caso) concisos, e expanda os tópicos - se sua platéia puder ler tudo o que você vai falar sua presença será certamente dispensável;
- Se a apresentação é em inglês, use um bom dicionário para encontrar as palavras adequadas ao contexto;
- Use um dicionário online para verificar a pronúncia de palavras sobre as quais você não está muito certo;
- Ensaie sua apresentação, prestando atenção à velocidade da fala e ao tempo - não há nada mais deselegante que falar por mais tempo do que foi disponibilizado;
- Peça a algum colega para revisar a apresentação, e se possível, ensaie para ele ver (se ele não souber inglês seu professor certamente será muito útil).
Seguindo estas dicas, certamente você se sentirá mais preparado e conseguirá controlar o nervosismo e fazer uma apresentação de qualidade.
domingo, 17 de junho de 2012
Música para ouvir melhor
"Ai, teacher, listening é muito difícil!"
Inúmeras vezes professores de inglês se deparam com essa realidade. Muitos alunos têm dificuldade para entender o que se fala numa conversa, filme ou canção.
Em primeiro lugar é importante afinar suas expectativas com a realidade. Um aluno iniciante tem que entender que, por mais vontade que tenha de entender tudo, a compreensão é um processo que exige tempo e dedicação.
Mas quanto tempo e quanta dedicação? E fazendo o quê?
Bem, exercícios especialmente criados para treinar a compreensão oral são sem dúvida muito úteis, mas são assunto para outro post. Muitos se perguntam se ouvir música é uma boa. É uma ótima, mas tem que ter foco.
Há muitos modos de usar música para estudar inglês. Você pode simplesmente ouvir a música lendo a letra, prestando atenção a como os sons são representados graficamente. Por incrível que pareça, isso ajuda a visualizar como os sons "se juntam". Há inúmeros sites de busca, mas cuidado! Nem todos são confiáveis. Tente o www.lyrics.com, que costuma ter letras bem escritas, sem muitos erros.
Exercícios de "fill in the gaps" (ouvir e completar espaços em branco) também são muito bons. Mas como fazer? Uma opção é copiar a letra de uma canção de que você goste para um editor de textos e apagar algumas palavras.
Mas se achar que vai dar muito trabalho, o site http://www.lyricstraining.com/ pode ajudar. Ele traz canções famosas, que estão tocando no momento, com atividades já prontas. Basta clicar no vídeo que quiser e estar preparado para completar os espaços pontilhados. E pode fazer sem medo de ser feliz, pois há opções para iniciantes, alunos de nível intermediário e avançado (beginner, intermediate e advanced, respectivamente).
Have fun!
Inúmeras vezes professores de inglês se deparam com essa realidade. Muitos alunos têm dificuldade para entender o que se fala numa conversa, filme ou canção.
Em primeiro lugar é importante afinar suas expectativas com a realidade. Um aluno iniciante tem que entender que, por mais vontade que tenha de entender tudo, a compreensão é um processo que exige tempo e dedicação.
Mas quanto tempo e quanta dedicação? E fazendo o quê?
Bem, exercícios especialmente criados para treinar a compreensão oral são sem dúvida muito úteis, mas são assunto para outro post. Muitos se perguntam se ouvir música é uma boa. É uma ótima, mas tem que ter foco.
Há muitos modos de usar música para estudar inglês. Você pode simplesmente ouvir a música lendo a letra, prestando atenção a como os sons são representados graficamente. Por incrível que pareça, isso ajuda a visualizar como os sons "se juntam". Há inúmeros sites de busca, mas cuidado! Nem todos são confiáveis. Tente o www.lyrics.com, que costuma ter letras bem escritas, sem muitos erros.
Exercícios de "fill in the gaps" (ouvir e completar espaços em branco) também são muito bons. Mas como fazer? Uma opção é copiar a letra de uma canção de que você goste para um editor de textos e apagar algumas palavras.
Mas se achar que vai dar muito trabalho, o site http://www.lyricstraining.com/ pode ajudar. Ele traz canções famosas, que estão tocando no momento, com atividades já prontas. Basta clicar no vídeo que quiser e estar preparado para completar os espaços pontilhados. E pode fazer sem medo de ser feliz, pois há opções para iniciantes, alunos de nível intermediário e avançado (beginner, intermediate e advanced, respectivamente).
Have fun!
segunda-feira, 11 de junho de 2012
ABCI 2012
Este ano sou um dos speakers do evento, falando sobre "challenge and change". Check it out!Clique aqui para ver o resumo :)
domingo, 10 de junho de 2012
Where the magic happens
A idéia é instigante. Mas o que exatamente ela quer dizer?
Bem, no processo de ensino-aprendizagem tendemos a repetir o que já sabemos: se estudamos dentro de um formato tradicional, em que o professor é a fonte do aber supremo e o aluno não passa de um ser raso, desprovido de conhecimento prévio, que vem para a sala de aula para absorver o conhecimento "passado", é difícil deixar para trás esse hábito.
Hoje sabemos que a sala de aula é um espaço de troca; como dizia Paulo Freire não há saber mais ou saber menos, há saberes diferentes. Saberes estes que são compartilhados entre alunos e professores, em um ambiente em que o professor será um facilitador;
O professor de língua estrangeira pode lançar mão dessa posição para proporcionar momentos em que haverá comunicação genuína, desde de a negociação de conteúdos e práticas até a simulação de situações que o aluno encontrará em seu dia a dia.
Mas para que a mágica ocorra todos precisam se esforçar. O professor precisa abrir mão de sua posição de autoridade, e o aluno precisa buscar sua independência e assumir a responsabilidade pelo seu próprio aprendizado.
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