domingo, 17 de junho de 2012

Música para ouvir melhor

"Ai, teacher, listening é muito difícil!"

Inúmeras vezes professores de inglês se deparam com essa realidade. Muitos alunos têm dificuldade para entender o que se fala numa conversa, filme ou canção.

Em primeiro lugar é importante afinar suas expectativas com a realidade. Um aluno iniciante tem que entender que, por mais vontade que tenha de entender tudo, a compreensão é um processo que exige tempo e dedicação.

Mas quanto tempo e quanta dedicação? E fazendo o quê?

Bem, exercícios especialmente criados para treinar a compreensão oral são sem dúvida muito úteis, mas são assunto para outro post. Muitos se perguntam se ouvir música é uma boa. É uma ótima, mas tem que ter foco.

Há muitos modos de usar música para estudar inglês. Você pode simplesmente ouvir a música lendo a letra, prestando atenção a como os sons são representados graficamente. Por incrível que pareça, isso ajuda a visualizar como os sons "se juntam". Há inúmeros sites de busca, mas cuidado! Nem todos são confiáveis. Tente o www.lyrics.com, que costuma ter letras bem escritas, sem muitos erros.

Exercícios de "fill in the gaps" (ouvir e completar espaços em branco) também são muito bons. Mas como fazer? Uma opção é copiar a letra de uma canção de que você goste para um editor de textos e apagar algumas palavras.

Mas se achar que vai dar muito trabalho, o site http://www.lyricstraining.com/ pode ajudar. Ele traz canções famosas, que estão tocando no momento, com atividades já prontas. Basta clicar no vídeo que quiser e estar preparado para completar os espaços pontilhados. E pode fazer sem medo de ser feliz, pois há opções para iniciantes, alunos de nível intermediário e avançado (beginner, intermediate e advanced, respectivamente).

Have fun!




segunda-feira, 11 de junho de 2012

domingo, 10 de junho de 2012

Where the magic happens


A idéia é instigante. Mas o que exatamente ela quer dizer?

Bem, no processo de ensino-aprendizagem tendemos a repetir o que já sabemos: se estudamos dentro de um formato tradicional, em que o professor é a fonte do aber supremo e o aluno não passa de um ser raso, desprovido de conhecimento prévio, que vem para a sala de aula para absorver o conhecimento "passado", é difícil deixar para trás esse hábito.

Hoje sabemos que a sala de aula é um espaço de troca; como dizia Paulo Freire não há saber mais ou saber menos, há saberes diferentes. Saberes estes que são compartilhados entre alunos e professores, em um ambiente em que o professor será um facilitador;

O professor de língua estrangeira pode lançar mão dessa posição para proporcionar momentos em que haverá comunicação genuína, desde de a negociação de conteúdos e práticas até a simulação de situações que o aluno encontrará em seu dia a dia.

Mas para que a mágica ocorra todos precisam se esforçar. O professor precisa abrir mão de sua posição de autoridade, e o aluno precisa buscar sua independência e assumir a responsabilidade pelo seu próprio aprendizado.